"O cancro do fígado é o sexto mais comum no mundo e o quarto com maior mortalidade. Pretendemos alertar a população para a importância de prevenir, detetar e tratar precocemente", afirma Arsénio Santos, presidente da Associação Portuguesa para o Estudo do Fígado (APEF), que está a promover uma campanha nacional de consciencialização sob o mote “A prevenção faz o Fígado”. Esta iniciativa decorrerá nas redes sociais da associação e surge no âmbito do Mês da Consciencialização para o Cancro do Fígado, que se assinala em outubro.

No estudo requirido pela DulcoLax, os dados indicam que 77 % das mulheres inquiridas já sofreram de obstipação e, mais de um quarto (27 %), concordam que esta pode ser causada pelo facto de evitarem evacuar porque, durante a infância, lhes foi dito que era embaraçoso. Quase um quarto (23 %) das mulheres em Portugal assume que se sentem envergonhadas, e uma em cada seis (17 %) afirma que isso se deve à forma como foram educadas para serem sempre bonitas e limpas. A DulcoLax vai lançar um livro de contos de fadas pouco convencional, que pretende desafiar os estereótipos, para ajudar a quebrar o tabu da obstipação e acabar com o ciclo geracional da vergonha da casa de banho.

Joana Gaifem, do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da Universidade do Porto (i3S), foi uma das investigadoras distinguidas na 4.ª edição do Prémio Maria de Sousa. O projeto sobre as doenças inflamatórias do intestino mereceu um prémio no valor de cerca de 30 mil euros e ainda um estágio num centro internacional de excelência da área para a autora.

As Farmácias Holon e a Europacolon Portugal promovem uma nova campanha de sensibilização com o mote “Não deixe que se desenrole”, que disponibiliza rastreios de pesquisa de sangue oculto nas fezes (PSOF) em 61 farmácias por todo o país, durante os meses de setembro e outubro. O rastreio é gratuito e destinado a pessoas a partir dos 50 anos de idade. 

Cerca de 23 % dos portugueses, com mais de 50 anos, nunca se submeteram a nenhum tipo de rastreio de cancro, sobretudo devido à ausência de recomendação médica (46 %). Esta é uma das principais conclusões do estudo “Perceções dos portugueses sobre o cancro e deteção precoce”, realizado pela GFK/Metris, e apresentado numa conferência promovida pela Roche. O estudo acrescenta que 50 % dos inquiridos não consegue identificar os fatores de risco do cancro do cólon e reto.

A propósito do Dia Nacional do Cancro Digestivo, que se assinalou a 30 de setembro, Miguel Mascarenhas Saraiva, médico gastrenterologista, alerta para a importância do diagnóstico atempado deste que é o tipo de cancro mais diagnosticado em Portugal e o segundo mais prevalente em todo o mundo.

Até 2026, investigadores da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) vão estudar o efeito anticancerígeno das biomoléculas dos cogumelos Cantharellus cibarius para promover a Saúde e combater o cancro colorretal, tido como uma das principais causas de mortalidade por cancro em Portugal.

Estão abertas, até dia 20 de dezembro, as candidaturas à Bolsa Nacional para Projetos de Investigação em Microbiota, atribuídas pela Biocodex Microbiota Foundation, no valor de 25 mil euros. O tema escolhido para a sexta edição é a "Microbiota e Adolescência". Ao prémio podem concorrer clínicos e investigadores de instituições científicas e tecnológicas portuguesas. Leia as mensagens de Gonçalo Cordeiro Ferreira, pediatra e membro do júri da Biocodex Microbiota Foundation.

O facto de muitos dos doentes com dispepsia funcional não responderem à medicação clássica tem levado os investigadores a procurarem abordagens eficazes e com menos efeitos adversos. O investigador belga Tim Vanuytsel tem apostado num caminho pouco explorado que coloca a microbiota como alvo terapêutico e num estudo que combina dois tipos de bactérias probióticas, alcançou resultados promissores que alteram o paradigma na resposta a estes doentes.

A Digestive Cancers Europe (DiCE) e a Europacolon Portugal anunciam a Conferência ENTERO, agendada para 14 e 15 de novembro, no Porto. “Promover a sensibilização é o primeiro passo para salvar vidas e melhorar a qualidade de vida das pessoas afetadas”, observa Vitor Neves, presidente da Europacolon Portugal.