Atualidade
A adoção do rastreio do cancro do estômago com endoscopia digestiva associada à colonoscopia, de cinco em cinco anos, permitiria “reduzir significativamente o número de casos e de mortes”, afirma um estudo.
Intitulada “Himalaya: Partilha de experiência na primeira linha avançada ou irressecável no carcinoma hepatocelular”, a reunião organizada pela AstraZeneca decorreu no passado 19 de abril, na Figueira da Foz. O evento, moderado por José Presa, consultor sénior de Medicina Interna na ULS de Trás-os-Montes e Alto Douro, contou com a participação de Andrea Casedei Gardini, investigador e hepato-oncologista do Hospital San Raffaele, Milão, que analisou os resultados do estudo Himalaya e partilhou a sua experiência com o regime STRIDE no carcinoma hepatocelular irressecável. Houve ainda lugar para a apresentação de um caso clínico a cargo de Mariana Sardinha, oncologista na Unidade Local de Saúde São José.
Investigadores do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (i3S) desvendaram o que falha na produção de linfócitos T durante o envelhecimento e desencadeia o desenvolvimento de doenças autoimunes, potenciando a descoberta de novas terapias.
A Autoridade Nacional do Medicamento (INFARMED) autorizou a utilização de um medicamento com rotulagem em espanhol, perante a rutura de ‘stock’ deste fármaco utilizado no tratamento de doenças inflamatórias intestinais.
O jejum intermitente é mais eficaz a melhorar a saúde intestinal e o controlo do peso do que a simples restrição calórica, segundo um estudo realizado em vários centros de investigação norte-americanos.
A Sociedade Portuguesa de Endoscopia Digestiva foi convidada pela Federação Brasileira de Gastrenterologia para participar no "Melhor do DDW em Português", especificamente na sessão de Endoscopia. A subespecialidade esteve assim representada por Susana Lopes, presidente da SPED, que destacou alguns dos trabalhos apresentados durante o congresso na área de Endoscopia, tecnologia e inovação.
Mais de metade (52,2 %) dos doentes de Crohn e 44,3 % das pessoas que sofrem de colite ulcerosa em Portugal têm um controlo insuficiente da doença, resultando num impacto negativo na sua qualidade de vida, mostrou um estudo internacional.
Gastrenterologistas e doentes com doenças inflamatórias do intestino alertam para as dificuldades no acesso a consultas da especialidade e à realização de exames complementares necessários para monitorizar a resposta a terapêuticas inovadoras e evitar complicações da doença. Leia os depoimentos da vice-presidente da Sociedade Portuguesa de Gastroenterologia (SPG), Marília Cravo, e da presidente da Associação CrohnColite Portugal, Vera Gomes, sobre a necessidade de melhorar o acesso ao tratamento e acompanhamento destes doentes.
A Associação Portuguesa para o Estudo do Fígado (APEF) alertou que Portugal está a “marcar passo” nas metas internacionais para a redução da hepatite C, defendendo maior acompanhamento dos imigrantes provenientes de regiões com elevadas taxas de infeção. “Há o grande objetivo da Organização Mundial da Saúde (OMS) de, até 2030, reduzir ao máximo as novas infeções e estamos um pouco a marcar passo”, adiantou o presidente da APEF, Arsénio Santos, que participou num recente encontro sobre as estratégias para alcançar as metas definidas a nível global.
O Curso de Primavera do Núcleo de Nutrição em Gastrenterologia: Abordagem Multidisciplinar em Nutrição Artificial vai decorrer na sede da Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia (SPG), no dia 25 de maio.