Os primeiros sintomas de COVID-19 em crianças podem não ser respiratórios, alerta um estudo publicado no jornal científico Frontiers in Pediatrics.

Um estudo nacional liderado pela Prof. Doutora Conceição Calhau, docente e investigadora da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa, vai investigar se a severidade da COVID-19 em indivíduos infetados com o novo coronavírus depende de microrganismos que habitam o intestino humano. Financiado pela Biocodex e pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), o trabalho irá recrutar doentes em vários hospitais públicos do país e numa das unidades CUF de Lisboa, num total de 60 participantes.

As pessoas infetadas com o novo coronavírus podem ter problemas digestivos, tais como diarreia ou dores de estômago, antes de apresentarem febre, tosse e dificuldades respiratórias. São estas as conclusões de um estudo recente, publicado no American Journal of Gastroenterology.

Os efeitos da pandemia e do congelamento dos serviços de saúde podem vir a traduzir-se em inúmeros casos cancro por diagnosticar, de acordo com a Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia (SPG).

Para compreender o verdadeiro impacto da pandemia de COVID-19 na Europa e no mundo, a United European Gastroenterology (UEG) lançou um questionário destinado a todos os gastrenterologistas e profissionais de saúde da área. Saiba como participar.

O Surveillance Epidemiology of Coronavirus Under Research Exclusion (SECURE-IBD) é uma base de dados internacional, pediátrica e de adultos, que tem como objetivo monitorizar e reportar os outcomes da COVID-19 em pessoas com doença inflamatória intestinal (DII). Leia o artigo completo no site da News Farma dedicado à COVID-19, aqui.

Uma equipa de investigadores liderada pelo Prof. Doutor Albino Oliveira-Maia, diretor da Unidade de Neuropsiquiatria do Centro Champalimaud, descobriram um novo mecanismo entre o sistema digestivo e o cérebro, que faz com que os animais procurem determinados alimentos. De acordo com os estudiosos, a investigação, publicada na revista científica Neuron, pode ajudar a perceber alguns distúrbios relacionados com alimentação, como a obesidade.

Devido à situação epidemiológica em que Portugal se encontra, as Sociedades Portuguesas de Endoscopia Digestiva (SPED), Gastrenterologia (SPG) e Coloproctologia (SPCP) juntaram-se ao Colégio da Especialidade de Gastrenterologia da Ordem dos Médicos para emitir um comunicado com os procedimentos a seguir nas Unidades de Endoscopia Digestiva, de modo a evitar a propagação do vírus SARS-CoV-2.

A edição de 2020 do United European Gastroenterology (UEG) Research Prize tem 100 mil euros para oferecer a projetos científicos de excelência. Saiba que se pode inscrever até ao dia 21 de abril.

Numa carta aberta, a Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia (SPG) informa os seus sócios que, tendo em conta as "circunstâncias epidemiológicas excecionais que atualmente vivemos no país", contactaram as entidades sanitárias para que suspendam os exames endoscópicos eletivos duma forma concertada e universal (nas instituições publicas e privadas), durante um intervalo temporal a definir. Desta forma, consegue-se diminuir o "impacto que se prevê no controlo da infeção na comunidade", sendo também uma "medida de grande importância preventiva para todos os gastrenterologistas".