Entrevistas
Fruto da intervenção realizada ao longo de anos, a população que consome drogas está naturalmente mais velha e, nalguns casos, mais doente, pelo que a Rede Nacional de Cuidados Continuados tem pela frente um desafio enorme no sentido de, na sua dinâmica, se adaptar para acolher quem usa drogas, afirma o Dr. Joaquim da Fonseca, coordenador da Divisão de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (DICAD) da Administração Regional de Saúde que na Região de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT).
O acesso das populações vulneráveis aos cuidados de saúde é muito difícil porque, dada a situação de enorme fragilidade humana, social e cultural em que vivem, estão alheadas dos circuitos convencionais. Por isso, temos que ser nós a ir ao seu encontro, afirma o Prof. Doutor Guilherme Macedo, gastrenterologista, que, à frente de uma equipa do Centro Hospitalar São João, liderou um bem-sucedido projeto piloto de eliminação do vírus da hepatite C em dois estabelecimentos prisionais do Porto.
O Dr. Jorge Leitão foi um dos conferencistas que integrou a sessão dedicada à esteatose hepática não alcoólica, uma sessão “fundamental” pelo impacto que a patologia representa atualmente a nível nacional e mundial, que cobriu “os aspetos fundamentais da doença” e promoveu a troca experiências para “prevenir o aumento da prevalência da esteato hepatite não alcoólica e das suas consequências”. Em entrevista ao My Gastrenterologia, o especialista do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra abordou os principais tópicos da sua palestra, subordinada à Epidemiologia da doença no contexto português. Assista à entrevista em vídeo.
A Prof.ª Doutora Helena Cortez-Pinto, diretora da Clínica Universitária de Gastrenterologia, do Centro Hospitalar e Universitário Lisboa Norte – Hospital Santa Maria, apresentou durante a Semana Digestiva 2019 os resultados preliminares do estudo REGENERATE, um estudo europeu de fase III, aleatorizado e controlado por placebo, que avalia o ácido obeticólico (OCA) no tratamento da esteato-hepatite não alcoólica. Em entrevista ao My Gastrenterologia, a especialista resumiu os principais resultados deste estudo. Assista ao vídeo.
Apesar de relativamente rara, a colangite biliar primária (CBP) “tem um risco de progressão e de evolução para cirrose hepática, transplante e morte se não for atempadamente diagnosticada e tratada”. Neste âmbito, a Prof.ª Doutora Helena Cortez-Pinto apresentou durante a Semana Digestiva 2019 um fluxograma que ilustra a melhor estratégia a adotar perante a suspeita de CBP. Em entrevista ao My Gastrenterologia, a especialista do Centro Hospitalar e Universitário Lisboa Norte – Hospital Santa Maria, destacou os principais tópicos desta abordagem. Assista ao vídeo da entrevista.
No primeiro dia da Semana Digestiva 2019, teve lugar a sessão intitulada “Caso clínico ilustrativo: colangite biliar primária”, cuja moderação ficou a cargo da Dr.ª Paula Peixe. Em entrevista ao My Gastrenterologia, a especialista do Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental EPE - Hospital de Egas Moniz, explicou os desafios que esta patologia representa e destacou os pontos principais para uma abordagem adequada na colangite biliar primária.
O estado da arte da colangite biliar primária (CBP) esteve em discussão no primeiro dia da Semana Digestiva 2019, numa sessão intitulada “Caso clínico ilustrativo”. O Prof. Doutor Guilherme Macedo, a quem coube presidir este momento, traça em entrevista o panorama atual da doença que considera ser “rara, embora mais frequente do que habitualmente se espera”.
O Dr. Leopoldo Matos, gastroenterologista, cessou funções de diretor clínico do Hospital Lusíadas Lisboa para integrar uma estrutura recém-criada de apoio à administração constituída por personalidades de renome nacional nas áreas da saúde e negócios, que presta apoio ao Conselho de Administração da Lusíadas Saúde na tomada de decisões estratégicas, alinhadas com as tendências do mercado e com as diretrizes da UnitedHealthcare Global. Em entrevista ao My Gastrenterologia, o médico revela qual o papel desta nova estrutura.
“A colonoscopia é o melhor método de prevenção do cancro do cólon e reto”. É esta a conclusão de um estudo que analisou as diferenças na utilização da colonoscopia e da pesquisa de sangue ocultado nas fezes no diagnóstico e na prevenção do cancro do cólon e reto. O trabalho foi apresentado e assinado pela Dr.ª Francisca Castro, do Hospital Senhora da Oliveira, em Guimarães, na Semana Digestiva 2019. Em vídeo, a especialista explica os resultados da investigação, lembrando que a doença estudada “é a segunda causa de morte por cancro em Portugal”. Veja o vídeo.
A doença inflamatória do intestino (DII) foi objeto de estudo de várias comunicações apresentadas na Semana Digestiva 2019. Exemplo disso foi o trabalho exposto pela Dr.ª Cátia Arieira, do Hospital Senhora da Oliveira, em Guimarães. Assista ao vídeo.