Entrevistas
Atualmente, “uma das armas que existem para combater os elevados custos associados à terapêutica com medicamentos biológicos” são os biossimilares. Em entrevista ao My Gastrenterologia, o Prof. Doutor João Gonçalves, docente na Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa (FFUL), garantiu que esta é uma forma de contornar a questão económica, sem perder a qualidade dos tratamentos. Assista ao vídeo.
A abordagem proativa na monitorização da medicação terapêutica foi um dos temas em cima da mesa durante a Reunião Anual do Grupo de Estudo da Doença Inflamatória Intestinal (GEDII) 2019. O Prof. Doutor Filip Baert declarou ao My Gastrenterologia que, “atualmente, quando não se fazem testes proativos, perdem-se peças essenciais de informação”. Estes permitem “prevenir a perda de resposta aos medicamentos e criar uma situação mais segura para o doente”. Assista ao vídeo.
Durante o terceiro e último dia da Reunião Anual do Grupo de Estudo da Doença Inflamatória Intestinal (GEDII) 2019, a Prof.ª Doutora Hera Vlamakis foi a convidada escolhida para falar sobre um projeto que está a ser realizado no âmbito do microbioma humano. De acordo com a especialista do Broad Institute of Harvard and MIT, nos Estados Unidos da América, este estudo permite validar experiências e perceber como se desenvolve esta temática no que à doença inflamatória intestinal (DII) diz respeito. Assista ao vídeo da entrevista ao My Gastrenterologia.
“Optimized outcomes in IBD” foi o tema do Simpósio promovido pela Takeda, no segundo dia da Reunião Anual do Grupo de Estudo da Doença Inflamatória Intestinal (GEDII) 2019. Enquanto palestrante convidado esteve o Dr. Bruce Sands, que abordou o tema do tratamento de doentes com doença de Crohn e colite ulcerosa. Em entrevista ao My Gastrenterologia, o especialista afirmou que “o primeiro tratamento administrado ao doente é o mais importante”, destacando esta ideia como uma das mensagens-chave da sessão. Assista ao vídeo.
A monitorização da medicação terapêutica tem por base a medição dos “valores de anticorpos usados para fins terapêuticos, em combinação com a medição de anticorpos contra esses medicamentos”. Como explicou, em entrevista, o Prof. Doutor Uri Kopylov, este processo pode ser realizado segundo duas diferentes abordagens: proativa e reativa. Enquanto uma atua numa fase inicial, outra tenta ajustar os valores medicamentosos durante a sua terapêutica. Assista às declarações do especialista ao My Gastrenterologia.
“Tanto nas estenoses do trato digestivo inferior, como nas estenoses do trato digestivo superior, a dilatação endoscópica deverá ser sempre uma opção considerada”. Quem o afirmou foi a Prof.ª Doutora Susana Lopes, do Centro Hospitalar São João, em declarações ao My Gastrenterologia. De acordo com a especialista, esta é uma técnica “facilmente acessível, que não necessita de muita prática e pode ser feita logo na altura da endoscopia de diagnóstico”. Assista ao vídeo da entrevista.
A ecografia é um “método barato”, “bem aceite pelos doentes” e que “pode ser usado quantas vezes se queira, porque não apresenta qualquer carga radiológica”. Em entrevista ao My Gastrenterologia, o Prof. Doutor Francisco Portela enumerou as razões pelas quais este recurso deveria ser mais utilizado nos doentes com doença inflamatória intestinal (DII), procurando com isso “chamar a atenção para as potencialidades da ecografia” e, posteriormente, promover a sua utilização mais frequente. Assista ao vídeo.
Tendo em conta os “antecedentes de sucesso das reuniões anteriores e da excelência do seu programa”, as expectativas para a edição deste ano da Reunião Anual do Grupo de Estudo da Doença Inflamatória Intestinal (GEDII) “são grandes”. As palavras são do próprio presidente do Grupo, Dr. Luís Correia, que destaca a esperada “comparência de mais de 350 participantes”.
Um dos temas em foco no primeiro dia da Reunião Anual do Grupo de Estudo da Doença Inflamatória Intestinal (GEDII) 2019 disse respeito à vigilância dos doentes com doença inflamatória intestinal (DII), nomeadamente no que toca ao método endoscópico. Em declarações ao My Gastrenterologia, a Dr.ª Joana Castela, do IPO Lisboa, salientou a mudança de paradigma na abordagem destes doentes, provocada pelo surgimento de novos métodos de diagnóstico. Assista ao vídeo.
O início da Reunião Anual do Grupo de Estudo da Doença Inflamatória Intestinal (GEDII) 2019 ficou marcado pelo workshop inteiramente organizado pelo Young-GEDII, que decorreu sob o tema “How to interpret a scientific article”. Com momentos teóricos e práticos, a iniciativa envolveu profissionais “mais novos, que são mais sensíveis a este tema porque tiveram formação há menos tempo” e “mais velhos, que trazem a sua própria experiência para a discussão”. Assista ao vídeo da entrevista ao My Gastrenterologia do Prof. Doutor Pedro Pereira Rodrigues, docente da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP).