Entrevistas
Apesar de relativamente rara, a colangite biliar primária (CBP) “tem um risco de progressão e de evolução para cirrose hepática, transplante e morte se não for atempadamente diagnosticada e tratada”. Neste âmbito, a Prof.ª Doutora Helena Cortez-Pinto apresentou durante a Semana Digestiva 2019 um fluxograma que ilustra a melhor estratégia a adotar perante a suspeita de CBP. Em entrevista ao My Gastrenterologia, a especialista do Centro Hospitalar e Universitário Lisboa Norte – Hospital Santa Maria, destacou os principais tópicos desta abordagem. Assista ao vídeo da entrevista.
No primeiro dia da Semana Digestiva 2019, teve lugar a sessão intitulada “Caso clínico ilustrativo: colangite biliar primária”, cuja moderação ficou a cargo da Dr.ª Paula Peixe. Em entrevista ao My Gastrenterologia, a especialista do Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental EPE - Hospital de Egas Moniz, explicou os desafios que esta patologia representa e destacou os pontos principais para uma abordagem adequada na colangite biliar primária.
O estado da arte da colangite biliar primária (CBP) esteve em discussão no primeiro dia da Semana Digestiva 2019, numa sessão intitulada “Caso clínico ilustrativo”. O Prof. Doutor Guilherme Macedo, a quem coube presidir este momento, traça em entrevista o panorama atual da doença que considera ser “rara, embora mais frequente do que habitualmente se espera”.
O Dr. Leopoldo Matos, gastroenterologista, cessou funções de diretor clínico do Hospital Lusíadas Lisboa para integrar uma estrutura recém-criada de apoio à administração constituída por personalidades de renome nacional nas áreas da saúde e negócios, que presta apoio ao Conselho de Administração da Lusíadas Saúde na tomada de decisões estratégicas, alinhadas com as tendências do mercado e com as diretrizes da UnitedHealthcare Global. Em entrevista ao My Gastrenterologia, o médico revela qual o papel desta nova estrutura.
“A colonoscopia é o melhor método de prevenção do cancro do cólon e reto”. É esta a conclusão de um estudo que analisou as diferenças na utilização da colonoscopia e da pesquisa de sangue ocultado nas fezes no diagnóstico e na prevenção do cancro do cólon e reto. O trabalho foi apresentado e assinado pela Dr.ª Francisca Castro, do Hospital Senhora da Oliveira, em Guimarães, na Semana Digestiva 2019. Em vídeo, a especialista explica os resultados da investigação, lembrando que a doença estudada “é a segunda causa de morte por cancro em Portugal”. Veja o vídeo.
A doença inflamatória do intestino (DII) foi objeto de estudo de várias comunicações apresentadas na Semana Digestiva 2019. Exemplo disso foi o trabalho exposto pela Dr.ª Cátia Arieira, do Hospital Senhora da Oliveira, em Guimarães. Assista ao vídeo.
A Gastrenterologia, a Cirurgia e a inteligência artificial (IA) unem-se na formação do “médico do futuro”. As palavras são do Prof. Doutor Rui Tato Marinho, diretor do Serviço de Gastrenterologia do Hospital de Santa Maria (HSM), e do Prof. Doutor João Coutinho, diretor do Serviço de Cirurgia do HSM sobre os principais tópicos que servem de mote à Conferência “O médico do futuro”. A reunião decorre hoje, na Aula Magna, da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa. Em entrevista ao My Gastrenterologia, os dois representantes explicam a relação entre as duas especialidades e a Tecnologia.
O software de leitura automática Top 100 consegue selecionar 100 imagens num processo de avaliação da atividade inflamatória nos doentes com doença de Crohn. A Dr.ª Marta Freitas, através do cálculo do score de Lewis, verificou uma “excelente concordância entre o método Top 100 e o de leitura clássica”, sobretudo, nos “casos com doença inflamatória moderada e severa”, onde se concluiu que a ferramenta mais recente é “mais útil e rápida” na avaliação da atividade inflamatória. A especialista do Hospital Senhora da Oliveira, em Guimarães, explicou em vídeo os resultados da investigação que comparou os dois métodos de avaliação.
O Grupo Hepatológico Transmontano, composto pelo Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD) e pela Unidade Local de Saúde do Nordeste (ULS Nordeste), reúne-se pela primeira vez, um ano depois da sua criação, no dia 11 de outubro, na sede da Ordem dos Médicos de Vila Real. Em entrevista, o Dr. José Presa, diretor da Unidade de Hepatologia do CHTMAD, explicou que a reunião de “carácter transversal em absoluto” visa ser o palco de partilha de experiências entre especialistas.
A doença do fígado gordo não alcoólico (NAFLD) está associada a fatores de risco cardiovasculares. Quem o diz é o Dr. Rui Magalhães, do Hospital Senhora da Oliveira, em Guimarães, que, através de métodos não invasivos disponíveis na unidade hospitalar – fibroscan -, conseguiu quantificar o grau de esteatose dos doentes com NAFLD, concluindo que pessoas com um grau de esteatose hepática superior apresentam um risco quatro vezes superior de vir a sofrer eventos cardiovasculares. O especialista explica em vídeo o trabalho desenvolvido.