Entrevistas
As novas moléculas foram um tema trazido para discussão durante a Reunião Anual do Grupo de Estudo da Doença Inflamatória Intestinal (GEDII) 2019, a cargo do Prof. Doutor Edouard Louis, da Bélgica. Como afirmou ao My Gastrenterologia, este novo método “é importante porque as moléculas de que dispomos atualmente não são suficientes para tratar todos os doentes”. Assista ao vídeo da entrevista.
“Podemos dizer, sem complexos nem timidez, que o evento foi um grande sucesso”. As palavras foram do presidente da Reunião Anual do Grupo de Estudo da Doença Inflamatória Intestinal (GEDII) 2019, Dr. Luís Correia. Em entrevista ao My Gastrenterologia, o especialista fez um balanço do evento, que “seguiu a trajetória de reuniões anteriores”, ainda que se superando em alguns aspetos. Assista ao vídeo.
Relativamente à utilização dos biossimilares, a sua principal vantagem é económica. Quem o afirmou foi a Dr.ª Paula Ministro, em declarações ao My Gastrenterologia. Como explicou durante a mesa-redonda subjacente ao tema, que decorreu no último dia da Reunião Anual do Grupo de Estudo da Doença Inflamatória Intestinal (GEDII) 2019, “estas moléculas provaram ter qualidades farmacocinéticas e farmacodinâmicas iguais às moléculas originais”. Assista ao vídeo.
Atualmente, “uma das armas que existem para combater os elevados custos associados à terapêutica com medicamentos biológicos” são os biossimilares. Em entrevista ao My Gastrenterologia, o Prof. Doutor João Gonçalves, docente na Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa (FFUL), garantiu que esta é uma forma de contornar a questão económica, sem perder a qualidade dos tratamentos. Assista ao vídeo.
A abordagem proativa na monitorização da medicação terapêutica foi um dos temas em cima da mesa durante a Reunião Anual do Grupo de Estudo da Doença Inflamatória Intestinal (GEDII) 2019. O Prof. Doutor Filip Baert declarou ao My Gastrenterologia que, “atualmente, quando não se fazem testes proativos, perdem-se peças essenciais de informação”. Estes permitem “prevenir a perda de resposta aos medicamentos e criar uma situação mais segura para o doente”. Assista ao vídeo.
Durante o terceiro e último dia da Reunião Anual do Grupo de Estudo da Doença Inflamatória Intestinal (GEDII) 2019, a Prof.ª Doutora Hera Vlamakis foi a convidada escolhida para falar sobre um projeto que está a ser realizado no âmbito do microbioma humano. De acordo com a especialista do Broad Institute of Harvard and MIT, nos Estados Unidos da América, este estudo permite validar experiências e perceber como se desenvolve esta temática no que à doença inflamatória intestinal (DII) diz respeito. Assista ao vídeo da entrevista ao My Gastrenterologia.
“Optimized outcomes in IBD” foi o tema do Simpósio promovido pela Takeda, no segundo dia da Reunião Anual do Grupo de Estudo da Doença Inflamatória Intestinal (GEDII) 2019. Enquanto palestrante convidado esteve o Dr. Bruce Sands, que abordou o tema do tratamento de doentes com doença de Crohn e colite ulcerosa. Em entrevista ao My Gastrenterologia, o especialista afirmou que “o primeiro tratamento administrado ao doente é o mais importante”, destacando esta ideia como uma das mensagens-chave da sessão. Assista ao vídeo.
A monitorização da medicação terapêutica tem por base a medição dos “valores de anticorpos usados para fins terapêuticos, em combinação com a medição de anticorpos contra esses medicamentos”. Como explicou, em entrevista, o Prof. Doutor Uri Kopylov, este processo pode ser realizado segundo duas diferentes abordagens: proativa e reativa. Enquanto uma atua numa fase inicial, outra tenta ajustar os valores medicamentosos durante a sua terapêutica. Assista às declarações do especialista ao My Gastrenterologia.
“Tanto nas estenoses do trato digestivo inferior, como nas estenoses do trato digestivo superior, a dilatação endoscópica deverá ser sempre uma opção considerada”. Quem o afirmou foi a Prof.ª Doutora Susana Lopes, do Centro Hospitalar São João, em declarações ao My Gastrenterologia. De acordo com a especialista, esta é uma técnica “facilmente acessível, que não necessita de muita prática e pode ser feita logo na altura da endoscopia de diagnóstico”. Assista ao vídeo da entrevista.
A ecografia é um “método barato”, “bem aceite pelos doentes” e que “pode ser usado quantas vezes se queira, porque não apresenta qualquer carga radiológica”. Em entrevista ao My Gastrenterologia, o Prof. Doutor Francisco Portela enumerou as razões pelas quais este recurso deveria ser mais utilizado nos doentes com doença inflamatória intestinal (DII), procurando com isso “chamar a atenção para as potencialidades da ecografia” e, posteriormente, promover a sua utilização mais frequente. Assista ao vídeo.