Opinião
No âmbito do Dia Mundial contra as Hepatites, assinalado hoje, 28 de julho, leia a opinião do Dr. Paulo Carrola, do Núcleo de Estudos das Doenças do Fígado da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI), que frisa a importância do tratamento atempado e da ação governamental, de modo a ser possível alcançar o objetivo estabelecido pela Organização Mundial Da Saúde (OMS) de eliminar as hepatites até 2030.
Conheça a opinião do cirurgião colorretal e coordenador da cirurgia geral do Hospital Lusíadas, Lisboa, Prof. Doutor Nuno Figueiredo, sobre as novas técnicas de tratamento no cancro colorretal e o caminho que está a ser feito para a cura desta patologia.
O cancro do pâncreas está inevitavelmente associado a um prognóstico muito sombrio e a um comportamento insidioso até fases muito avançadas da doença. Nas últimas décadas, o cancro do pâncreas tem sido encarado como um cancro raro, no entanto, verifica-se uma incidência crescente, constituindo uma causa cada vez mais frequente de mortalidade por cancro em todo o mundo.
No universo das ostomias intestinais, e pelas suas particularidades específicas merecem algum destaque, o que se traduz numa maior vigilância e cuidado especial, refiro-me às ileostomias.
"Chamo-me Henedina Antunes e no dia 24 de junho de 2017 fui eleita Presidente da Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia, Hepatologia e Nutrição Pediátrica. Esta sociedade tem como finalidade tratar e dar as melhores condições de tratamento a todas as crianças com problemas desta área, e fazer formação para este objetivo, bem como prevenir o aparecimento destas patologias.
Comemorou-se a 28 de julho o Dia Mundial das Hepatites, dia em que pessoas e organizações de todo o mundo unem esforços para sensibilizar as populações e os decisores para a importância destas doenças.
É difícil imaginar uma especialidade com interface maior com o cancro do que a Gastrenterologia. Sabemos que o cancro digestivo é a principal causa de morte por cancro na Europa. A nossa especialidade intervém em todos os momentos do manejo da doença oncológica: prevenção, estratificação de risco, rastreio, vigilância de lesões pré-malignas, tratamento (sim, tratamento!), estadiamento, discussão multidisciplinar, resolução de complicações da terapêutica médica ou cirúrgica, vigilância para despiste de tumores metacronos, paliação desintomas e recomendações aos familiares em risco.
A doença inflamatória intestinal (DII), que compreende a doença de Crohn e a colite ulcerosa, são doenças crónicas do tubo digestivo, que cursam com períodos de agudização e remissão. Previamente consideradas doenças dos países desenvolvidos, tem-se verificado um aumento da incidência em zonas do mundo onde previamente esta era uma doença rara, e também em Portugal.
O vírus da hepatite C (VHC) foi identificado em 1989. Atualmente, vivem no mundo cerca de 71 milhões de pessoas com infeção crónica pelo VHC. Em Portugal, as primeiras estimativas apontavam para uma prevalência de cerca de 1,5% no ano 2000, tendo este valor vindo progressivamente a diminuir.
São diversos os estudos que demonstram elevada frequência da anemia e/ou a deficiência de ferro nos doentes com doença inflamatória intestinal (DII). Estima-se que um quarto dos doentes em idade adulta tem anemia e mais de metade tem deficiência de ferro. Durante muito tempo tanto os médicos como os doentes subestimaram o impacto da deficiência do ferro na qualidade de vida destes doentes.